domingo, 28 de agosto de 2011

A GREVE É FEDERAL



A GREVE É FEDERAL
Por Nando Poeta

O mundo tem revelado
Uma forte turbulência.
A USA E A EUROPA
Pode cair na falência.
E joga a conta pra gente
E quer nossa paciência.

Dilma diz ter consciência
E Brasil é preparado.
Falando que essa crise
Não atinge o nosso lado.
E pede que o brasileiro
Não fique preocupado.

Reafirma que o Estado
Sairá desse momento.
E diz olhar pra o futuro
Onde faremos assento
De um país que só cresce
Trazendo o melhoramento.

Essa crise é um tormento
Paga o trabalhador.
Perde emprego e sem salário
Na vida é um sofredor.
Enquanto que empresário
Dela vence e é ganhador.

E pra Dilma o servidor
Tem que apertar o cinto.
E demais trabalhadores
Terá o aumento extinto.
Depois diz que faz faxina
Para acabar com faminto.

Lá dentro do seu recinto
No Café da Presidenta.
Jura que o seu Governo
Pobreza não se sustenta.
E um Brasil sem miséria
Fará fim essa tormenta.

Servidor já não aguenta
E reage a intransigência.
Põe bloco da luta em campo
Mostra a nossa coerência.
Em defender os direitos
Com toda sua eloquência.

A greve é uma urgência
Tem que ser fortalecida.
SINASEFE E FASUBRA
Na luta está bem unida.
Mostrando que unidade
Pra vencer é a saída.

A Dilma faz investida
E quer mexer nos direitos.
É um balaio de PL
Que traz monte de defeitos
São projetos que atacam
E nos deixam insatisfeitos.

Recusando os nossos pleitos
Rejeita negociar.
Agora pra agiotas
A grana faz aumentar.
Doando o dinheiro público
Fazendo o rico lucrar.

É hora de ousar, lutar
E você meu companheiro.
Nessa jornada de luta
Pra greve chegue ligeiro.
Unindo as nossas forças
Do servidor tão guerreiro.

Seu governo trambiqueiro
Arrochar salário é crime.
Decretar greve ilegal
Ditadura que oprime.
Criminalizar a luta
Dilma ofende e reprime.

Para HU’s um time
Lula deixou bem prontinho.
É o Projeto de Lei
Que aprovam bem de mansinho.
Dezessete quatro nove
É uma bomba no ninho.

Deixa a casa de fininho
Dilma escala a seleção.
Mas usando a mesma tática
Com patrão faz união.
E para o serviço público
Deixa o servidor na mão.

Rumo à privatização
Na gestão do hospital.
Precariza,terceiriza
Um filão pra o capital.
É uma cópia malfeita
Da tucanagem geral.

Nesse ataque infernal
A aposentadoria
Que Lula em dois mil e três
Deu golpe em categoria
Poe na mão da patronal
E o servidor na agonia.

O corte no dia-a-dia
É um ataque a direito.
A Dilma com a tesoura
Faz isso muito bem feito.
Doa a empresário, agiota
Faltando com o respeito

O Servidor no peito a peito
Numa luta incansável.
A sua disposição
É combustível inflamável
Que mantém acesa a chama
De uma greve notável.

Nos chamam de irresponsável
Por realizar a luta.
Mas não existe outra escolha
Pra aqueles que na labuta
Doa o sangue, perda a vida
E governo nem escuta.

Enfrentamos a força bruta
Aquela que assassinou.
Zé Luiz e a nossa Rosa
Que sua lição deixou
E a semente plantada
Em São Carlos semeou.

A Rosa no chão brotou
Com Zé Luis faz presente.
Se vivos estivessem aqui
Na greve se unia a gente.
Debatendo, enfrentando
O burguês logo de frente.

Um governo intransigente
Que não quer nos atender,
Que surgiu do movimento
Hoje só faz ofender
O Servidor que trabalha
Pra família se manter.

Lutar,ousar, e vencer
É um lema muito forte
E na nossa caminhada
A união tem sido o norte.
De uma gente que batalha
Para ter direito a sorte.

Hoje sofremos o corte
Retiradas de conquistas.
Mas as lutas que ressurgem
Deixando-nos otimistas
E nos passos que são dados
Barra os governos entreguistas.




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